sexta-feira, 21 de setembro de 2012


Mulher é presa após tentar roubar dois bebês em hospital do DF

Acusada é funcionária da Secretaria de Saúde e usou crachá para entrar no local

O GLOBO
COM BOM DIA BRASIL
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SÃO PAULO - Uma mulher foi presa na quinta-feira em flagrante ao tentar levar dois recém-nascidos de um hospital público no Distrito Federal. O choro de um dos bebês alertou os funcionários, que desconfiaram da sacola que ela carregava. A mulher entrou com facilidade no hospital porque é funcionária da Secretaria de Saúde do Distrito Federal e usou o crachá para entrar no hospital. Disse que queria trabalhar lá, conheceu a maternidade e aproveitou um momento de descuido para tentar levar os bebês.
Luciete Moura dos Santos entrou no hospital de Brazlândia, a 50 quilômetros de Brasília, conseguiu chegar ao berçário e saiu de lá com dois bebês, um menino e uma menina, dentro de uma bolsa.
Enquanto caminhava para saída, o choro das crianças chamou a atenção de uma funcionária da limpeza. A funcionária não quis se identificar.
- Ela tentou fugir. Correu até o estacionamento, onde estava o carro dela. Chegou o vigilante, tomou a bolsa dela e tirou os nenês de dentro da bolsa - contou a funcionária ao “Bom Dia Brasil”.
- No momento em que essa pessoa estava sendo contida, um dos acompanhantes de uma das mães deu falta de um bebê. Os bebês estão ótimos, estão com as mães e, a principio, não tiveram problema nenhum - afirma Paulo Esteves, coordenador-geral de Saúde de Brazlândia.
Ela confessou que foi ao hospital para levar embora os bebês. No ano passado, ela teria engravidado e perdido a criança. Três meses depois, forjou uma nova gravidez e agora iria simular o nascimento dos bebês.
Segundo o delegado Pedro Luis Moraes, ela engordou propositalmente e mostrou aos familiares exames que retirava da internet.
O delegado afirma que a polícia vai investigar se houve falha ou negligência da segurança no hospital. - Ela teve a entrada facilitada porque faz parte da rede de saúde do governo do Distrito Federal - explica.
Segundo o delegado, a mulher cometeu o crime de subtração de incapazes e a pena prevista é de reclusão de dois a seis anos, para cada crime. Ela está presa em uma delegacia e será transferida para um presídio feminino.


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