sábado, 18 de janeiro de 2014

Taxa de crianças e adolescentes assassinadas no Brasil cresceu 346%


Taxa de crianças e adolescentes assassinadas no Brasil cresceu 346%
 
Vítimas de mortes brutais e precoces
Entre 1980 e 2010, a taxa de crianças e adolescentes assassinadas no Brasil cresceu 346%, segundo o mapa da violencia divulgado em 2012 pelo Instituto Sangari. Foram 176.044 mortes por homicídio em 30 anos.
 
Em 2010, os assassinatos foram responsáveis por 22,5% do total de óbitos entre 0 e 19 anos. Ao todo, no ano, foram 8.646 crianças assassinadas, o que corresponde a uma média de quase 24 assassinatos por dia.
 
As causas das mortes brutais e precoces são as mais variadas: violência doméstica, rituais satânicos, operações policiais frustradas, assaltos, vinganças, tiroteios, entre outras.
Abaixo podemos relembrar casos de crianças e adolescentes que tiveram a vida ceifada de forma selvagem e precipitada.

Choro e morte

No dia 28 de junho, criminosos invadiram uma casa onde vivia uma família de bolivianos, na zona leste de São Paulo. Segundo a polícia, os bandidos se irritaram quando descobriram que as vítimas tinham apenas R$ 4,5 mil em casa e com o choro da criança. Antes de deixar a residência, um dos bandidos atirou na cabeça do menino Brayan Yanarico Capcha, cinco anos.

Defensora do pai

Kerolly Alves Lopes, 11 anos, foi morta a tiros ao tentar defender o pai, Sinomar Firmino Lopes, em Aparecida de Goiânia (GO).No dia 27 de abril de 2013, o pai da menina foi até a pizzaria de George Araújo de Souza acompanhado das filhas: Kerolly e uma irmã de 14 anos. Após uma discussão, Souza apontou um revólver para o pai das meninas, ameaçando atirar. Quando os três já estavam na calçada, o dono da pizzaria disparou, acertado a cabeça e uma das pernas de Kerolly.

Escondido em mala

João Felipe Bichara, seis anos, foi sequestrado e morto no dia 25 de março de 2013, por Suzana do Carmo de Oliveira Figueiredo, 22 anos, manicure da sua mãe. O corpo foi encontrado pela polícia na casa da suspeita, dentro de uma mala. A criança foi retirada da escola por Suzana e levada para um hotel no centro de Barra do Piraí (RJ), onde acabou morta.

Arrastado pelas ruas

Um assalto no dia 7 de fevereiro de 2007 resultou na morte de João Hélio Fernandes, seis anos, arrastado por sete quilômetros em ruas de bairros da zona norte de São Paulo.
Nos braços da mãe
Pedro Henrique morreu ao ser atingido por um tiro no pescoço por volta das 22h de 15 de novembro de 2012 em São Bernardo do Campo, região do Grande ABC Paulista, com 1 ano e sete meses de idade.

Cárcere fatal

A estudante Eloá Pimentel, 15 anos, morreu em 18 de outubro de 2008, um dia após ser baleada na cabeça e na virilha dentro de seu apartamento, em Santo André, na Grande São Paulo. Os tiros foram disparados quando policiais invadiam o imóvel para tentar libertar a jovem, que passou 101 horas refém do ex-namorado Lindemberg Alves Fernandes. Foi o mais longo caso de cárcere privado no Estado de São Paulo.

Jogada do prédio

Isabella Nardoni, cinco anos, foi jogada do sexto andar e encontrada ferida no jardim do prédio onde moravam o pai, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Carolina Jatobá, em São Paulo, no dia 29 de março de 2008. Socorrida, ela não resistiu aos ferimentos e morreu.

Operação desastrosa

Durante operação militar na favela Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense (RJ), em 20 de junho de 2011, Juan Moraes, 11 anos, seu irmão Wesley, 14 anos, e Wanderson dos Santos de Assis, 19 anos, foram baleados. Wesley afirmou em depoimento ter visto o irmão sendo atingido e caindo no chão. Poucos minutos depois, o menino desapareceu.

Ritual macabro

Flânio da Silva Macedo, 9 anos, foi encontrado decapitado e com sinais violência sexual, na localidade de São Domingos, município de Brejo da Madre de Deus, no agreste pernambucano, em julho de 2012.

Jovem esquartejada

Renata Silva Monteiro, 15 anos, foi assassinada e esquartejada em Bragança Paulista, no interior de São Paulo, em maio de 2012.

Separada da mãe

A estudante Bruna da Silva Ribeiro, 10 anos, foi morta na tarde do dia 27 de julho de 2012, durante uma operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) na comunidade da Quitandinha, no Rio de Janeiro.

Assalto mortal

Barbara Guimarães Lopes, 11 anos, foi morta com um tiro no peito durante um assalto no dia 25 de outubro de 2012, em Uberlândia, no triângulo mineiro. A menina estava em um carro quando a mãe dela foi rendida por um homem enquanto fazia compras em uma mercearia. Ao tentar fugir, ela foi baleada.

Tiro na cabeça

Yasmin Moura Camilo, seis anos, morreu baleada no dia 19 de agosto de 2012 em Costa Barros, na zona norte do Rio de Janeiro. A criança foi atingida por um tiro na cabeça durante um tiroteio na comunidade e levada por policiais militares para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro.

Crueldade em Curitiba

Rachel Genofre, nove anos, desapareceu no dia 3 de novembro de 2008, após deixar a escola onde estudava, o Instituto de Educação, no centro de Curitiba (PR). Ela costumava voltar para casa sozinha, de ônibus, que tomava na praça Rui Barbosa, a duas quadras do colégio. Seu corpo foi encontrado na madrugada do dia 5, em uma mala abandonada na rodoferroviária de Curitiba.

Mutilado em ritual

Evandro Ramos Caetano, seis anos, desapareceu em abril de 1992. Cinco dias após o sumiço, um corpo mutilado foi encontrado em um matagal. O cadáver foi identificado como se fosse de Evandro e a polícia concluiu que ele havia sido assassinado em um ritual realizado pelo pai-de-santo Osvaldo Marcineiro.

0 comentários:

Postar um comentário

newer post older post Home

Teste Teste

Arquivo do blog