terça-feira, 25 de setembro de 2012

Ex-marido de Lore diz que confessou crime porque foi coagido pela polícia, diz defesa

Advogado pode usar esta confissão para embasar pedido de liberdade a Peçanha


O ex-marido da estudante degolada em Santo André, Allan dos Santos Peçanha, diz ter sido coagido pela polícia a confessar que participou do sequestro e da execução de Lore Vaz, de 26 anos, em Santo André. A afirmação foi feita pelo advogado do suspeito Luiz Eduardo Crosselli.

O defensor alegou que, durante uma visita a ele na cadeia, Peçanha disse que só assumiu a autoria do crime porque foi intimidado pelos policiais. Crosselli, no entanto, não soube em qual momento o cliente foi pressionado e por quais policiais. Ele afirmou que irá apurar melhor os detalhes nesta quarta-feira (25). 

Crosselli pode usar a história de que Peçanha forçado a confessar o crime como embasamento para o pedido de habeas corpus (pedido de liberdade) que avalia apresentar à Justiça essa semana.

Por decisão da Justiça estão presos temporariamente: o ex-marido de Lore, o auxiliar de limpeza Robert Pirovani Gama, de 21, e o funileiro Raimundo Nonato Bezerra, de 32.

De acordo com a polícia, os três confessaram ter envolvimento no sequestro de Lore, mas nenhum deles admitiu ser o responsável por cortar o pescoço da vítima. Por isso, também não está descartada uma acareação entre os suspeitos.

Ademar Gomes, advogado da família de Lore, afirma que não é verdade que Allan foi pressionado para confessar.

— Isso não é verdade, não corresponde à realidade. O depoimento foi presenciado pela promotora.

Na tarde de quarta-feira (26), a família de Lore Santana Vaz vai dar um coletiva para falar sobreo assunto. A entrevista ocorrerá no escritório do advogado da família, na avenida Brasil.

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