domingo, 23 de setembro de 2012

Edifício Maleta expõe fotos de pichações de detentos no Carandiru

Escritos foram registrados em 2002, dois meses antes da implosão do presídio
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Pavilhões foram abertos para grafiteiros em setembro de 2002

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Dois meses antes de serem implodidos, em dezembro de 2002, dois pavilhões do presídio do Carandiru, na zona norte de São Paulo, foram abertos à visitação. Recém-desativadas após 46 anos, as celas do maior fracasso do sistema prisional brasileiro ainda guardavam marcas dos detentos, como objetos esquecidos pelos presos e pichações.


A jornalista e doutora em Belas Artes Deborah Pennachin fotografou 32 registros, entre pichações feitas pelos próprios presos nas celas e grafites de artistas paulistas como CIROSCHU, ZEZÃO e Binho Ribeiro.
— Há declarações de amor que mascaram alusões ao PCC, versículos da Bíblia, mensagens de paz e também imagens que transmitem o horror do lugar, como demônios e figuras da morte. Basicamente, uma mistura entre o paradisíaco e o terrível.

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