Escritos foram registrados em 2002, dois meses antes da implosão do presídio
Pavilhões foram abertos para grafiteiros em setembro de 2002
Dois
meses antes de serem implodidos, em dezembro de 2002, dois pavilhões do
presídio do Carandiru, na zona norte de São Paulo, foram abertos à
visitação. Recém-desativadas após 46 anos, as celas do maior fracasso do
sistema prisional brasileiro ainda guardavam marcas dos detentos, como
objetos esquecidos pelos presos e pichações.
A jornalista e doutora em Belas Artes Deborah Pennachin fotografou 32 registros, entre pichações feitas pelos próprios presos nas celas e grafites de artistas paulistas como CIROSCHU, ZEZÃO e Binho Ribeiro.
— Há declarações de amor que mascaram alusões ao PCC, versículos da Bíblia, mensagens de paz e também imagens que transmitem o horror do lugar, como demônios e figuras da morte. Basicamente, uma mistura entre o paradisíaco e o terrível.
0 comentários:
Postar um comentário